PLANTÃO 24H
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Serviços

ANATOMIA PATOLÓGICA

O Laboratório de Anatomia Patológica do Santo Agostinho Hospital Veterinário realiza exames de Histopatologia, Citopatologia e Necropsia.

A Anatomia Patológica dá importantes subsídios para diagnósticos de  doenças de  qualquer tecido ou órgão retirados de um indivíduo. Após minucioso exame macro e microscópico, obtém-se uma conclusão diagnóstica que pode orientar o tratamento e auxiliar na definição do prognóstico do paciente.

Exame Citológico

O exame citológico é indicado como um método de diagnóstico rápido, prático, de fácil execução e pouco invasivo. É útil na triagem de lesões de acordo com a origem do processo: inflamatório, degenerativo ou neoplásico. Ao longo dos anos, alguns recursos foram incorporados à prática da citologia, como punções guiadas por ultra-som ou tomografia computadorizada

Exame Hispatológico

O exame histopatológico é precedido da realização de um procedimento cirúrgico, quer uma biópsia incisional, biópsia excisional ou a retirada parcial ou total de um órgão.

A histopatologia consiste na inclusão em parafina  pequenos fragmentos de tecidos biológicos para confecção de um preparado histológico padrão, corado pela técnica de hematoxilina-eosina (H&E). Além da definição de diagnósticos, a avaliação histopatológica também permite a obtenção de outros parâmetros importantes como omo exemplo a avaliação da margem cirúrgica, após exérese de formações neoplásicas.

Necropsia

Necropsia é o exame criterioso de todos os órgãos e tecidos de um animal morto, podendo confirmar, refutar, esclarecer, modificar ou estabelecer um diagnóstico. Por vezes, a necropsia é a única forma de se chegar a um diagnóstico conclusivo.

ANESTESIOLOGIA

Muitos avanços aconteceram na Anestesiologia Veterinária nos últimos anos. A ciência busca  o aprimoramento de técnicas anestésicas e a indústria farmacêutica tem investido no desenvolvimento de drogas cada vez mais seguras, no sentido de minimizar os riscos nas intervenções cirúrgicas. Diante disso, é cada vez maior o número de animais submetidos a intervenções cirúrgicas, que no passado, seriam consideradas inviáveis em suas realizações.

A avaliação do animal encaminhado para cirurgia, do ponto de vista clínico, e principalmente através da realização de exames pré-operatórios, são imprescindíveis para a escolha da técnica anestésica e das drogas a serem utilizadas, permitindo procedimentos seguros e inócuos para o animal.

O candidato à intervenção cirúrgica encontra-se muitas vezes em um estado no qual existe um risco adicional para a realização da anestesia, então os critérios na avaliação clínica e laboratorial, além dos exames diagnósticos adicionais, se fazem ainda mais necessários, e devem ser muito rigorosos.

Classificação do estado físico e risco anestésico:
ASA I    aparentemente normal
ASA II    doença sistêmica leve
ASA III    doença sistêmica moderada
ASA IV    doença sistêmica grave
ASA V    sem expectativa de sobrevivência com ou sem cirurgia.
EMERGÊNCIA: de acordo com o estado físico do animal

Exames pré-anestésicos de acordo com a idade e risco anestésico:
Hematócrito
Proteína
Glicemia
Função renal
Urinálise
Hemograma
Plaqueta
Função hepática
Eletrólitos
Gases sanguíneos
Eletrocardiograma/ecodoppler/holter/RX

 

Os anestesistas veterinários são responsáveis por fornecer sedação, analgésicos e anestesia por meio de medicação durante os procedimentos cirúrgicos e exames diagnósticos. Eles são treinados para avaliar um animal antes de fornecer qualquer medicamento. Além disso, criam um plano de sedação ou anestesia exclusivo para cada animal individualmente, sendo que durante o procedimento, monitoram os sinais vitais com equipamentos especializados.

Para se tornar um anestesista veterinário, além ser graduado em Medicina Veterinária é necessário possuir especialização em nível de pós- graduação (diploma em anestesiologia veterinária ou (e) mestrado ou (e), doutorado ou (e)  pós doutorado).

Os agentes anestésicos usados em medicina  geralmente também  são usados em medicina veterinária.  O propofol é um exemplo comumente utilizado em anestesia de pequenos animais assim como a ketamina, que são utilizados para anestesia em crianças, entretanto, espécies diferentes apresentam respostas diferentes e individuais às drogas.

 Por exemplo, os cavalos podem experimentar excitação com a morfina, enquanto os cães geralmente ficam sedados.  Os coelhos e porquinhos-da-índia são bem sedados com midazolam, que ocasionalmente excita cães e gatos.

 

Dispositivos de monitoramento

 

 O monitoramento dos animais anestesiados consiste em verificar os sinais vitais de maneira continua e regular, podendo ser alterados quando necessário durante a realização dos procedimentos.  Ao observar os parâmetros continuamente através dos equipamentos, o anestesista poderá impedir antecipadamente qualquer alteração que possa colocar o animal em perigo antes, durante e após do ato cirúrgico.

 

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               Dispositivos que informam o anestesista os sinais vitais dos animais durante a anestesia

 

O animal submetido à anestesia geral é monitorado continuamente por dispositivos, que informam a pressão arterial a frequência e o ritmo cardíaco, a frequência respiratória, a temperatura, a saturação de oxigênio, do dióxido de carbono expirado, o tempo de preenchimento capilar e a cor da membrana mucosa.

 

  • Pressão arterial

O monitoramento da pressão arterial é uma parte vital da "anestesia mais segura". O objetivo  é manter a pressão arterial média (PAM) acima de 60 mmHg para assegurar a perfusão adequada aos rins e outros órgãos.

Existem três métodos de medição da pressão arterial:

Oscilométrica

Que utiliza um dispositivo que detecta a pulsação sob um manguito de oclusão colocado sobre uma artéria. O equipamento medirá a média e calculará as pressões sistólica e diastólica.

Doppler

 Que utiliza uma sonda ultrassônica conectada a um alto-falante para fornecer um som audível para cada batida de pulso. O uso de um manguito de pressão arterial e um esfigmomanômetro com o Doppler fornecerá leituras da pressão arterial sistólica.

Cateterismo arterial

O cateterismo arterial também conhecido como pressão arterial invasiva (PAI),  requer  colocação do cateter. Semelhante à monitorização da pressão arterial oscilométrica, o PAI fornecerá as pressões arteriais sistólica, média e diastólica. A monitorização direta da pressão arterial é considerada a forma mais precisa de pressão arterial.

 

  • Freqüência  cardíaca

A freqüência cardíaca deve ser considerada ao monitorar a pressão arterial. Se a freqüência cardíaca estiver alta e a pressão arterial estiver baixa, o paciente pode estar hipovolêmico.

 A intervenção do anestesista deve ser iniciada quando o animal anestesiado apresenta medições de pressões arteriais muito baixas, diminuindo a anestesia inalatória, proporcionando fluidoterapia e utilizando de um inotrópico positivo.

 

  •  Frequencia respiratória (Ventiladores)

Os ventiladores de pressão limitada (Bird) fornecem um volume de respiração determinado pela pressão das vias aéreas, conforme predefinido pelo anestesista.  Dispositivo  importante para respiração controlada durante a anestesia geral.

 

  • Temperatura

Devido à perda de mecanismos termorregulatórios sob anestesia, a temperatura deve ser monitorada. Como os gases inalados são mais frios do que o ar ambiente, os animais devem estar aquecidos quando são submetidos à  anestesia. Quanto mais alto for o fluxo de oxigênio do paciente, mais frio ele ficará. A hipotermia causa uma diminuição do CAM (concentração alveolar mínima). Outros efeitos da hipotermia são bradicardia, vasoconstrição e recuperação prolongada. A bradicardia causa uma diminuição no débito cardíaco pela diminuição da pressão arterial. A hipotermia grave também pode levar a arritmias e a coagulopatias. Por isso que os animais deverão permanecer internados após serem submetidos à anestesia geral até o retorno anestésico total sob os cuidados do anestesista veterinário responsável ou por algum assistente designado por ele.

 

  • Oxímetro de pulso

O oxímetro de pulso mede a porcentagem de hemoglobina saturada com oxigênio. Pode detectar hipoxia antes que o paciente esteja clinicamente cianótico. Este monitor não invasivo que fornece uma frequência cardíaca calculada, uma saturação percentual (SpO 2) Uma sonda de oxímetro de pulso funciona gerando luz em dois comprimentos de onda diferentes. A quantidade de luz absorvida pela hemoglobina depende da saturação do oxigênio, ou falta dele.

 

  • ECG

A eletrocardiografia é usada para monitorar a frequência e o ritmo cardíaco.

 

  • Capnógrafo

Um capnógrafo monitora os níveis de dióxido de carbono em gases respiratórios. Ele está ligado entre o tubo endotraqueal  e o circuito de respiração,  fornecendo uma medição contínua da  corrente de dióxido de carbono (ETCO 2 ), inspirado CO 2 , e a taxa respiratória.

 

 

BANCO DE SANGUE

A Hemoterapia Veterinária é um procedimento emergencial que auxilia no tratamento de inúmeras enfermidades graves, através da utilização de sangue total e de seus hemocomponentes. Também conhecida como terapia transfusional, essa prática interage com diversas outras especialidades veterinárias e visa corrigir temporariamente algum distúrbio hematológico severo.

Por muitas vezes, devido à carência de doadores e à demora na transfusão, inúmeros animais não resistem vindo a óbito. Outros contraem uma série de doenças infectocontagiosas durante a transfusão por não se saber ao certo a origem e a procedência do doador e por não serem realizados exames prévios e indispensáveis no animal doador.

O SANTO AGOSTINHO Hospital Veterinário com seu banco de sangue veterinário, pioneiro no estado de Minas Gerais, tem a proposta de ajudar a salvar vidas de animais em situações emergenciais, permitindo o fácil acesso ao sangue total e seus derivados, com alta qualidade e máxima segurança, auxiliando os médicos veterinários com as técnicas e protocolos para a realização de uma transfusão sanguínea segura.

Você pode conferir nossa matéria sobre tipagem sanguínea de cães e gatos.